Projeto de prestigiado arquiteto inglês reabilita entrada nascente de Cascais
ATÓLL, assim se chama o novo projeto que virá redefinir a entrada nascente da Vila de Cascais religando a vila e mar no local onde hoje se iniciaram os trabalhos de demolição do Cascais Villa.

Projetado pela Foster + Partners, sob a liderança de Lord Norman Foster, o projeto financiado pela PRIME, inspira-se em formas orgânicas e materiais naturais de tonalidades quentes.
Este novo empreendimento contribuirá para a revitalização de Cascais e da Avenida Marginal, incluindo a tradicional calçada portuguesa, uma paisagem mais verde com mais árvores e menos carros — com a intenção de reduzir a poluição e redefinir o ambiente urbano.
No dia em que arrancaram os trabalhos de demolição do edifício inaugurado em 2001, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, sublinhou a consonância do novo projeto, ainda em fase de conclusão de alvará de loteamento, com os valores do município: "a visão arquitetónica de Norman Foster coincide com a nossa estratégia de alterar a entrada nascente da vila de Cascais, reforçando também o nosso compromisso de longa data com a sustentabilidade ambiental," disse Carlos Carreiras.
Onde hoje ainda se ergue o CascaisVilla, vão nascer dois edifícios de habitação com a mesma cota do atual, mas desfragmentados, ou seja, separados por um jardim público que fará a ligação entre o novo Terminal Rodoviário de Cascais e a Estação de Comboio. Restabelece-se, assim, a ligação entre a vila e o mar perdida em 2001 aquando da construção do CascaisVilla.
Com terraços que se estendem sob a luz solar, jardins botânicos e tecnologia de última geração, o ATÓLL, cuja futura construção irá incorporar materiais resultantes da demolição, foi cuidadosamente desenhado para promover um estilo de vida saudável e consciente. Funcionando como um novo pulmão verde para Cascais e a sua linha costeira atlântica, este desenvolvimento deixará um legado positivo, tanto para o meio ambiente, como para a comunidade local.
A demolição vai estender-se ao longo dos próximos 10 meses e dos três pisos de estacionamento que o projeto vai ter, os dois primeiros serão estacionamento público gerido pela autarquia. Apenas o terceiro piso será destinado aos residentes do projeto ATÓLL.